sexta-feira, 18 de maio de 2012

A cooperativa de Jovens empreendedores está inserido neste projeto social


                                   Tião Viana lança hoje grande ação de combate à pobreza

Na ocasião serão entregues 1,5 mil equipamentos que passarão a ser instrumento de trabalho para homens e mulheres que estavam desempregados
O governador Tião Viana preside hoje, na Esplanada do Palácio Rio Branco, o que deverá ser o maior ato de seu governo no combate à miséria. Será a entrega de pelo menos 1,5 mil equipamentos que passarão a ser instrumento de trabalho para homens e mulheres que viviam o desespero do desemprego e da falta de perspectiva de sobrevivência e que agora, além de poderem ter seu próprio negócio, começam a se preparar para uma vida com mais cidadania.
O governo do Estado trabalha com dados de que apenas 39 % das pessoas incluídas em programas sociais do governo, como o Bolsa Família, conseguem sair das estatísticas dos que vivem em extrema pobreza. “Daí a necessidade de programas como esse porque está claro que só os programas sociais como o Bolsa Família não são suficientes para reduzir a pobreza extrema”, disse o secretário de Estado de Assuntos Institucionais, José Fernandes do Rego, que executa o plano estadual “Acre Sem Miséria”, em parceria com o secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carlos dos Reis. Os dois secretários receberam do governador Tião Viana a incumbência de trabalharem, em parceria com todos os demais órgãos do governo, a índices residuais os menores possíveis. “Só não dizemos a índices toleráveis porque a extrema pobreza não pode ser tolerada de forma alguma”, disse José Fernandes do Rego.
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Secretários José Fernandes do Rego (Assuntos Institucionais) e José Carlos dos Reis (Pequenos Negócios) executam
o plano estadual “Acre Sem Miséria”
A entrega dos equipamentos obedece, portanto, às três estratégias de combate à extrema pobreza, com base no plano “Acre Sem Miséria”, executado pelo governo do Estado, nos mesmos moldes do “Brasil Sem Miséria”, lançado em 2011 pela presidente Dilma Rousseff. “Entregar equipamentos que vão gerar renda e trabalho às pessoas desempregadas é uma concentração de esforços na inclusão produtiva das pessoas que estavam fora do mercado de trabalho e sem condição de produzir de forma autônoma  e sem emprego e salário para gerir a própria sobrevivência”, disse o secretário. A outra estratégia é a garantia e aumento de renda através de programas como o Bolsa Família, e a terceira é o aumento dos serviços básicos de saúde, segurança, educação, saneamento, esgotamento sanitário e água potável, além de cultura e esporte e outros serviços de cidadania.
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De acordo com José Fernandes do Rego, tudo é feito de forma integrada. Ao incluir quem estava desempregado no mercado de trabalho, o governo tem consciência de que é necessário trabalhar também para aumentar os serviços básicos de saúde, segurança e educação, além das áreas de esgotamento sanitário e água potável. “Para isso, na outra ponta o governo trabalha na execução de obras como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal e executando obras com recursos de financiamentos de agências financiadoras nacionais, como o BNDES, e internacionais, como o Banco Mundial”, explicou José Fernandes do Rego.
A terceira das estratégias de combate à pobreza é fazer aumentar o número de pessoas beneficiadas com o programa Bolsa Família. Para ter acesso aos equipamentos, é necessário que a pessoa esteja caracterizada como de extrema pobreza, aquela de perfil CadÚnico, integrante do programa Bolsa Família e cujo perfil tenha identificação com o perfil econômico do negócio a ser implantado”, explicou o secretário José Carlos dos Reis. Segundo ele, depois de identificada pelo perfil como necessitado, a pessoa passa a ser identificada pela Secretaria de Pequenos Negócios para a demanda que ela propõe. “Ou seja, nós estudamos o que a pessoa sabe e propõe fazer com aquilo que o mercado quer, o que o mercado demanda”, explicou.
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De acordo com José Reis, isso se faz necessário para evitar problemas no mercado. “Numa rua onde já existem cinco salões de beleza, por mais que a pessoa beneficiária queira fazer, nós não podemos implantar um sexto salão porque isso causaria problemas a todos. Então, temos todo um trabalho técnico porque, além de cedermos o equipamento, nós vamos acompanhar essa pessoa e seu empreendimento por mais dois anos, com a ajuda do Sebrae”, disse José Carlos dos Reis. 

fonte: http://pagina20.uol.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=29603&Itemid=42

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